Você moldando seu cérebro para vencer os vícios.
Faça uma pergunta introspectiva; Será que o vício acontece exclusivamente por dependência química? Ou é o cérebro quem se acostuma a responder com o relaxamento, o bem-estar e ao prazer proporcionado pelo ato do uso?
Em um estudo realizado pela neurologista norte-americana, Charlotte Tomaino, que se dedicou a investigar a segunda opção: De como o cérebro pode ser “moldado”, ao longo dos anos, devido à repetição de hábitos de vida?
As conclusões de suas pesquisas extensas descritas em seu livro “Awakening the brain” (expressão em inglês para “acordando o cérebro”, embora ainda não haja uma versão em português da obra), descreve como podemos manipular, até certo ponto, a forma como nosso cérebro funciona. Isto é a neuro plasticidade.
Como uma massa de modelar
Avançados estudos da neurologista explica que o funcionamento interior do cérebro, o qual contem trilhões de conexões neurais, está sempre em constante mudança. Obviamente, não controlamos a maior parte dessas alterações: sem duvida o cérebro age “por si mesmo”.
Os estudos de Charlotte explica que podemos impor a nós mesmos um limite ao livre arbítrio do cérebro, e assim podemos nos mesmos programá-lo para trabalhar de determinada forma em várias situações de nossa vida. O método utilizado para forjar e educar o cérebro é simples: usar de repetição das mesmas atitudes no dia a dia, repetições que resultem na mesma resposta corporal, ou seja, criar novos hábitos.
Explicando melhor e Colocando em termos práticos perguntamos? Por que é tão difícil seguir em frente com aquele entusiasmo inicial de fazer exercícios na academia ou em casa diariamente? A neuro plasticidade pode explicar.
Vejamos: como o cérebro de um sedentário não está acostumado às alterações corporais decorrentes da atividade física, ele precisa ser novamente moldado; Durante este período, a pessoa deve esta determinada a não largar a academia precisa de força redobrada, até ter sua mente novamente lapidada.
Com este esforço e determinação, os papéis se invertem: agora o fazer exercícios se torna um vício, tal como o cigarro, álcool etc, agora o corpo fica incomodado justamente se não se movimentar. O cérebro, nesse ponto, já se acostumou a usufruir dos benefícios da liberação de endorfina no corpo, e responde conforme esta necessidade. Desta forma, a neuro plasticidade é válida para vícios bons e ruins.
Nosso cérebro é um órgão que se atualiza constantemente, muito mais do que imaginamos. Portanto sempre é tempo de adquirir um novo hábito (que pode exigir mais ou menos força de vontade) e incluir este novo hábito e procedimento na “lista de tarefas” do cérebro.
Da mesma forma que pode-se moldar o cérebro, contudo, pode-se “desmoldar” conforme você queira e programe. Da mesma forma que se adquire um novo hábito, pode-se perder também. Utilizando mais uma vez o exemplo do exercício físico: vemos que não adianta você ter sido um atleta regular até os 25 anos de idade. Se tiver caído no sedentarismo logo depois, vai sofrer como alguém que jamais se exercitou se quiser voltar à ativa depois dos cinquenta
Nossa mente tende sempre a descartar gradativamente (até chegar ao zero) tudo aquilo que não está sendo usado, e fica apenas com o que é corrente, atual. Assim, o cérebro de um sedentário de 50 anos mal vai “lembrar” da época em que aquele corpo estava em forma. Mais um exemplo de como a neuro plasticidade atua para o bem e para o mal.
Nossa mente tende sempre a descartar gradativamente (até chegar ao zero) tudo aquilo que não está sendo usado, e fica apenas com o que é corrente, atual. Assim, o cérebro de um sedentário de 50 anos mal vai “lembrar” da época em que aquele corpo estava em forma. Mais um exemplo de como a neuro plasticidade atua para o bem e para o mal.
Conclusão: Crie novos hábitos para sua vida.